De acordo com uma pesquisa da consultoria de negócios, que conversou com os 840 executivos, 87% dos consultados dizem que as empresas não têm líderes suficientes para lidar com os desafios atuais e futuros. Em 2012, a pesquisa também mostra que o índice da falta de liderança está cada vez pior: em 2009, o indicador estava em 63% dos executivos, um número que subiu para 71% no ano passado.
Para o Diretor Corporativo de Recursos Humanos consultoria Arezza, Arare Patusca, a liderança é a habilidade de motivar e influenciar um grupo de forma ética e positiva. “É fundamental que o ‘cabeça’ levante todos a contribuir voluntariamente e com entusiasmo, a fim de alcançar os objetivos tanto da equipe e da organização”, diz ele.
Portanto, é essencial estar alinhados e monitorar as metas de sua equipe e da organização. Além disso, evitar erros comuns como confundir liderança e gestão também é importante porque, certas ações, às vezes, pode “colocar tudo a perder”, explica Patusca. Abaixo, você pode ver uma lista feita por especialista, com dez atitudes comuns que devem ser evitadas no ambiente corporativo.
1) Evitar o vínculo com as pessoas – não se preocupar com o lado humano das pessoas é a principal falha de um líder. Você precisa criar laços com os profissionais para compreender o que os motiva. Este é um trabalho que deve ser feito o tempo todo.
2) Confundir liderança com gerência – é essencial para envolver todos os funcionários, a fim de alcançar o resultado desejado através da aplicação de motivação, incentivo, apoio e acompanhamento. O gerente, que é a responsabilidade específica de alocar, administrar e cobrar resultados nas atividades da empresa.
3) Não ser acessível – engana-se único que acha certa estadia isolado em uma sala apenas delegar as atividades, sem ouvir o que a equipe tem a dizer. Para atingir os objetivos, é necessário ter diversos canais de comunicação, a fim de auxiliar todas as suas tarefas.
4) Ocultar o desempenho de seus subordinados ofuscando a eficácia – o profissional se destaca por uma tarefa ou propõe uma solução, mas apenas não ter o reconhecimento pelo seu mérito. Isso demonstra a insegurança do líder quando se trata de sucesso de outra pessoa. Na verdade, deveria ser ao contrário, já que o bom desempenho da equipe se reflete no trabalho realizado pela ‘cabeça’.
5) Não entender a questão “emoção” – o desenvolvedor é um ser humano que está sujeito a ter problemas. A frio, o líder que não entende esse lado, está fadado ao fracasso. Você tem que colocar-se na situação da pessoa para encontrar juntos a melhor solução.
6) não motivar ou inspirar ou fazer de forma errada – nada de bom o coordenador da equipe passar uma imagem nada condizente com a função. Na verdade, o líder deve ser um exemplo para inspirar outras pessoas a seguirem o mesmo caminho.
7) não ter a percepção do momento em que deve haver mudanças – no que é comum ter resistência quando há uma mudança, seja estratégica, terapia comportamental ou atitude. Neste caso, cabe ao líder incentivar os funcionários a acreditar que as mudanças são essenciais para o crescimento da organização.
8) desencorajar outros e não saber como tirar riscos – Desencorajar a equipe é sinônimo de quem não quer jogar para ganhar. O bom líder é aquele que incentiva seus funcionários a sair da zona de conforto para que, juntos, alcançar os objetivos que você quer, mesmo que isso envolve assumir alguns riscos. O “Santo Graal” é medir e pesar esses riscos, transformando-as em diferenciais para o sucesso.
9) Promover conflito ou não saber como lidar com eles – provocando a discórdia na equipe significa que não vai ser batendo em torno de um objetivo comum. Neste caso, cabe ao líder o papel de resolver os conflitos, desenvolvendo vencedores profissionais e proporcionando um ambiente de trabalho tranqüilo e harmonioso.
10) Ser omisso no desenvolvimento do colaborador – não priorizar as necessidades dos liderados como um ser humano, não observando suas habilidades. É preciso entender que estimular a formação de profissionais é essencial para alcançar os resultados. Quando um líder tem esta percepção, lapidar abre caminho para novos talentos e conquistar novos espaços.
As pontas acima são importantes para conduzir uma equipa de sucesso, no entanto, é necessário adaptá-las de acordo com as necessidades do ambiente empresarial. “O líder precisa ser humilde, observar, ser fiel a si mesmo, identificar seus limites e com a ética, a superá-los. Chumbo não é apenas gerenciar, é quase um estado de espírito, é ser partícipe, transferidor. Liderança é a capacidade de entender e ser compreendido”, diz Patusca.