1 – Compreenda o seu caso
Um consumidor que paga o empréstimo no tempo tem um poder de barganha diferente daquele que está que está em falta. O melhor momento para renegociar é quando constata-se que terá dificuldade para continuar pagando seu empréstimo até a data de vencimento. “E se você já deixou de pagar, é hora de se apressar para renegociar. Mas o melhor é antecipar o problema,”adverte o professor e diretor da escola de negócios do mercado financeiro da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Tharcisio Souza Santos.
2 – Avalie a melhor solução
Para valer a pena, o consumidor deve poder renegociar pagar menos e não comprometer mais de 30% de sua renda mensal com a quitação das dívidas. O período de pagamento também deve entrar em negociação. Não adianta parcelar uma dívida em mais vezes, mas com os juros mais altos. Na avaliação dos especialistas, o primeiro passo é procurar o banco credor com uma proposta, para depois tentar outras opções como a portabilidade bancária.
3 – Compare as taxas
A taxa aplicada varia de acordo com o perfil do cliente e de acordo com a análise de risco. Portanto, é preciso atenção aos números divulgados pelos bancos. Em busca da melhor oferta, uma dica de Santos, a FAAP, prossegue sempre os valores mais semelhantes às taxas de folha de pagamento (normalmente o mais baixo no mercado).
4 – Faça as contas
O importante é encontrar uma situação em que o dinheiro emprestado vai custar menos, qualquer que seja a opção escolhida para renegociação. No caso de portabilidade do banco, os valores de manutenção de conta e outros serviços bancários devem ser considerados. A transferência de dívidas entre os bancos está isenta da cobrança do imposto sobre operações financeiras (IOF), a resolução do Banco Central.
5 – Faça uma oferta
Envie uma carta para o banco apresentando os motivos da renegociação. “É essencial agora também propor a solução através de um plano de pagamento,” diz o Professor de investigação Instituto de contabilidade, atuariais e financeiras (Fipecafi), Silvio paixão.
6 – Conhecer sua capacidade de pagamento
Não apresente uma proposta de renegociação se não pode cumprir. Seja racional e consciente.
7 – Barganhe sempre
“O objetivo do credor é receber, por isso o interesse na renegociação sempre existe por parte do banco”, diz o professor e coordenador do curso de administração do Ibmec, Eduardo Coutinho. Por esse motivo, o consumidor pode e deve barganhar melhores taxas e condições de pagamento.
8 – Juros não pagam juros
Um erro comum é o consumidor dever juros e ao mesmo tempo ter dinheiro aplicado em algum tipo de investimento.”Mas isso não é uma boa estratégia, não há nenhuma similaridade entre os juros cobrados por bancos e os juros pagos sobre os investimentos. Os rendimentos não pagam os débitos”, afirma Santos, da Faap.
9 – Procure ajuda profissional
Consumidores mais endividados podem procurar a ajuda de professores e especialistas em proposta de renegociação da dívida financeira para criar uma quitação das dívidas. Procons e governo departamento jurídico também ajudam a mediam uma solução para a instituição financeira.
10 – Não repita o problema
Se seus débitos tenham atingido um nível insustentável de pagamento, você primeiro deve elaborar um plano para renegociar que pode ser satisfeito. Então é hora de beliscá-lo na raiz e não fazer novos empréstimos sem consciência financeira.