Hoje o Brasil possui 7,4 milhões de micro e pequenas empresas. Apesar do número ser grande, a alta competitividade do mercado dificulta o caminho do novo empreendedor até o sucesso. De acordo com pesquisas já realizadas pelo Sebrae, até 80% das novas empresas brasileiras não sobrevivem a seu primeiro ano de vida – o mesmo se aplica ao mercado americano, berço das startups. O empreendedor precisa concentrar seus esforços não apenas em ideias ou produtos, mas principalmente em atitudes que o tornem viável, tanto para possíveis investidores quanto para os mercados aos quais pretendem atender.
Contextualizar o produto a ser desenvolvido por uma empresa nascente é sem dúvida um aspecto importante do modelo de negócio. Mas no tocante à “venda” do aplicativo ou plataforma que o empreendedor, de forma tão dedicada, está demonstrando durante uma reunião com investidores não é o suficiente. Os investidores também estão comprando o empreendedor; seu poder de oratória, de persuasão, de paixão pelo negócio e seu potencial futuro de dedicação. Além de tudo o mais, o profissional será analisado por suas características empreendedoras.
O conceito de Empreendedor Mínimo Viável foi criado da observação do mercado, e possui um conjunto de características necessárias para que o empreendedor passe pelo crivo dos investidores ao defender que o foco não deve ser o produto e sim o fundador.
Veja seis dicas valiosas para se tornar um empreendedor viável:
– Ouça o mercado – ofereça propostas de remuneração do investimento claras e melhores que outras opções de aplicações;
– Vista a camisa – não crie um negócio com o objetivo de se desfazer dele;
– Tenha uma equipe diversificada – as características dos membros fundadores devem cobrir o maior número possível de áreas, sem que haja excessiva repetição de perfis;
– Mentores – mantenha por perto mentores que possam complementar as áreas sensíveis e pontos fracos do seu modelo;
– Entenda o básico de administração – aspectos jurídicos e contáveis são indispensáveis e os investidores precisam ter a segurança de que você saberá como tocar um negócio quando chegar a hora;
– Não seja inocente – faça com que sua ideia tenha consistência do ponto de vista do faturamento e do lucro. Um produto que atenda a uma necessidade é bom, mas um produto que atenda a uma necessidade gerando lucros é infinitamente melhor.