Seja qualquer que seja a sua situação, ela é desafiadora e é diária.
Como sei que cada caso é um caso, não há uma fórmula para que você alcance seus objetivos, mas com as orientações certas, conseguirá trilhar o seu caminho frente aos seus concorrentes
E se engana você que pensa que só porque o seu serviço não mudou que você não deve mudar.
O caso do Netflix e a Blockbuster prova isso. O mercado era o mesmo há anos, a Blockbuster era a líder incontestável e foi ela fechar os olhos às inovações que viriam a acontecer, que a Netflix conquistou um espaço não conhecido no mercado.
Portanto, não se trata apenas de crescimento ou gerar mais lucro, mas de sobrevivência!
1) Conheça seus clientes
Parece patético, mas não é. Quantas vezes fazemos suposições acerca de qual seria os critérios de escolha de uma pessoa, mas não a questionamos?
Eu respondo para você: Inúmeras.
Fazemos isso sempre e quase que diariamente. E a questão é que isso nos faz errar, porque, em grande parte dos casos, a nossa visão é enviesada e viciada acerca da questão que queremos mudar.
E por quê não questionar quem realmente importa? Por quê não deixa que ele nos oriente frente ao como é o processo de decisão dele frente às opções e o que, de fato, é um diferencial dele.
Essas questões são importantíssimas. E devem ser feitas, porém, não pense que se você questionar isso ao seu cliente de forma direta você obterá retorno. Muitos desses critérios podem ser automáticos, determinados por outros fatores.
É em razão disso que o ideal é que você observe o comportamento dele, faça testes – rápidos e de baixo custo – para que possa inferir quais são os gatilhos ou os critérios que são importantes para ele.
Não é difícil. Veja só:
Suponha que você tenha uma loja de móveis para casa. Uma forma de conhecer qual está sendo a procura do seu consumidor é anotar o que ele procura, o que ele tem em mente, de onde veio tal inspiração, informações que podem ser obtidas pelo diálogo cliente-vendedor.
Então, para ficar simples, você pode fazer uma tabela com os seguintes dados a serem preenchidos:
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Data (quando o consumidor frequentou, importante para ficar atento às mudanças, caso haja, dentro do mercado)
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Nome (auxiliará a identificar o gênero majoritário de consumo e qual a sua busca principal)
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Média de Idade (pode separar em grupos etários para ficar mais simples)
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O que ele procurava (sofá, “hack” para sala de jantar)
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Encontrou (sim ou não)
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Telefone para contato e e-mail para avisá-lo de novidades
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Caso a compra seja feita, qual foi a forma de pagamento?
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Observação (pediu descontos? tinha interesse em um número maior de parcelas, combos promocionais faziam sentido se ele queria mais de um móvel?)
Com esses dados, você conseguirá ter diversos dados que poderão lhe inferir MUITAS coisas acerca do seu consumidor ideal!
E o mesmo vale para caso você esteja atraindo as pessoas erradas, sabendo o que atrai quem desejas atrair, as suas ações são pontuais e, provavelmente, terão mais resultados.
2) Saiba como seus concorrentes fazem
A princípio, você não irá inventar a roda, portanto, vamos ver quem ressignificou as coisas básicas, olhando os nossos concorrentes.
O primeiro passo é desligar mentalmente a sua visão de gestor e empreendedor para se colocar no papel do seu consumidor, dos seus desejos, dores e inspirações (você já possui esses dados, conhece essas pessoas).
Ao fazer isso, veja o que de diferente eles têm feito.
É um café durante a apresentação da proposta? É o frete gratuito? Como eles personalizam o serviço? Tudo conta! Tudo é importante!
A questão é que independente do setor em que você esteja inserido, alguém é referência, seja por fazer o básico, mas bem feito, cumprindo os prazos e uma forma de pagamento maleável ou porque torna a experiência do cliente mais agradável, oferecendo café, um ambiente onde a conversa fique mais interpessoal e que crie o sentimento de exclusividade, enfim…
Observar, analisar, formar um plano e testar são os seus passos!
Há dois poréns importantes de serem ressaltados:
1º- Não copie! Se inspirar é diferente de fazer igual, eu disse que você não precisa inventar a roda, porque ela já foi inventada, mas você atribuir novos significados à ela e com isso, obter sucesso! Seja criativo!
2º- Você pode pensar no que seu cliente precisa, mas se o que ele precisa, não é o que ele busca, você tem duas opções: sendo uma a gerar essa necessidade e a outra de mudar a forma de atrair a sua “persona”.
Trabalhe em direção ao sucesso e não remediando o fracasso!
3) Atenção aos Detalhes
O ÓBVIO precisa ser dito e lembrado! =)
Inúmeras empresas são lançadas no mercado TODOS os dias! E a “gourmetização” que foi vista nos últimos anos, teve em um dos seus resultados, a releitura de de serviços e produtos comuns e que estavam distantes da área da inovação.
O que foi feito então?
Eles aprimoraram o que estava relacionado ao serviço e produto em questão.
O pão do hambúrguer não é mais industrializado, é feito pela hamburgueria. O ambiente das barbearias é mais limpo e organizado, tem cerveja, poltronas de massagem e muitas outras coisas.
E assim como diversos outros exemplos, tudo mudou e quem não se adequou, perdeu espaço e destaque!
Pautado no que é importante para o seu cliente, o mínimo se torna relevante! E pode ser o que fará você ser lembrado, fará com que ele se fidelize e te indique!
Mais do que nunca queremos clientes leais e assíduos! Exatamente pela IMENSA quantidade de anúncios, ofertas e escolhas que sofremos diariamente!
E isso não é uma crítica, na realidade, é um chamado para a oportunidade: será você o que sairá do efeito manada ou será parte dele?
Por Gabriel Gandra do Nucont